Compartilhando um pouco mais de mim
"“Ao aceitar a si mesmo, cada um pode tornar possível a (re)construção de relações mais fortes”
Lembro que, quando criança, respondia de forma inusitada à tão repetida pergunta “O que você vai ser quando crescer?”, normalmente feita com a intenção de provocar uma resposta que tenha a ver com alguma profissão. Mas eu, além da profissão, acrescentava: “Vou ser mãe!”.
Como toda criança, expressava um desejo autêntico, ainda sem saber o significado exato da maternidade e menos ainda dos desafios inerentes a esta função. Aos poucos, entendi a verdade e a essência desse desejo, pois desejava cuidar, dar suporte, conduzir e acompanhar o desenvolvimento de outro ser.
Hoje, sou mãe da Brenda, escolhi a psicologia como profissão, me especializei nas ferramentas da Parent Brasil e do Método SER e atuo como Orientadora Parental.
Utilizo minha experiência para atender mães, pais e adolescentes, buscando intermediar essas relações sempre com foco na saúde integral e em desfazer eventuais nós que surgem neste complexo enredo.
Acredito que a família, seja de qual configuração for, é o ponto de apoio para o desenvolvimento de todo ser humano. No entanto, vemos relações familiares cada vez mais frágeis, com conflitos de diversos graus de complexidade, que, se não forem resolvidos, podem causar danos irreparáveis em todos os envolvidos.
Além disso, por inúmeros motivos, muitos filhos sentem-se “órfãos de pais vivos”, estando estes separados ou não. Outro ponto fundamental é que muitos pais também já não sabem quais responsabilidades lhes cabem, fazendo com que todo esse cenário resulte em relações adoecidas, ainda que não se perceba o momento em que tudo começou.
Com as ferramentas e técnicas da Parent Brasil e do Método SER, ajudo os membros de uma família que decidem, juntos, enfrentar e transformar os desafios inerentes às mudanças naturais dos ciclos familiares. Ao fim de cada processo, as pessoas percebem como é libertador e transformador trilhar este caminho, mesmo que tenha sido tortuoso.
Ao aceitar a si mesmo, cada um faz sua parte para tornar possível a re(construção) de relações mais fortes e saudáveis, em que os envolvidos estabelecem uma profunda conexão consigo e com os outros.